quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Este é um assunto muito abordado e as opiniões são variadas. A relação e os filhos. Ainda eu não estava grávida e já uma amiga me dizia que não acreditava que um filho pudesse conduzir a uma separação. Dizia ela que a sua I. só os tinha aproximado mais e que nunca tinha sentido da parte do marido uma admiração tão profunda.
Durante a gravidez lê-se muito, ouvem-se muitos conselhos (todos opinam... mesmo que ninguém tenha solicitado o que quer que seja, eles chegam de toda a parte e em grande força) mas nunca, nunca, jamais e por mais que o casal fale e suponha e trace cenários nada nem ninguém nos prepara para a nossa vida que em breve encontrará um novo centro, um novo foco. A verdade verdadinha é que não há tempo para nós próprios quanto mais para mimar e aturar o outro, a disponibilidade de outrora foi-se e ou se cria espaço (é difícil mas é primordial) para o casal, para tratar de mim a pensar em mim mas em ti também, fins-de-semana românticos, idas ao cinema, whatever ou a relação desgasta-se. O amor não acabará (assim, sem mais), mas esmorece e as pequenas contrariedades tornam-se enormes, monstruosas, pequenos atritos ganham proporções dantescas e as interrogações começam.
Tudo o que se relaciona com os filhos, desde a educação até ao que hão-de vestir, é passível de gerar alguma discussão, isto somado à falta de umas quantos horas de sono numa fase inicial, o stress e outros problemas referentes ao trabalho ou a um sem número de outras coisas formam a equação ideal para que se gerem alguns (ou bastantes... depende do feitio de cada um) desentendimentos.
A estrutura pode abanar mas se for realmente forte acredito que não ruirá. Haja amor, paciência e respeito mútuo. A relação altera-se por completo. Tudo muda. TUDO. Compete-nos a nós permitir que mude para melhor...

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